Meu Pai. Meu Heroi.
Hoje é dia do Pai, e como eu gostaria tanto de ter o meu aqui comigo. Para o abraçar e para o sentir. Embora esteja no meu coração, não o vejo, nem posso tocar-lhe e o toque é uma das maiores dádivas do amor. Ficam as nossas doces memórias que revejo como imagens nítidas que não se desgastaram com o tempo. Recordo as inúmeras sessões de damas em que de vez em quando eu lá arrancava uma vitória, os jogos de palavras no final de jantar e os jogos de poker sem dinheiro à mistura, apenas por pura diversão. Recordo as tardes passadas a pescar caranguejos sentados num pardão à beira rio, a pesca do camarão com redes no meio de pequenas lagoas cercadas de rochedos, a apanha da ameijoa e das lapas coladas aos rochedos, que culminavam em tainadas pela noite dentro. Recordo os piqueniques em família no pinhal, animados com gargalhadas, corridas atrás de borboletas e com o cheiro de resina colada à ponta dos dedos. Recordo os longos dias passados à beira mar com lancheiras a transbordar...
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