QUE HAJA SEMPRE TEMPO PARA BRINCAR E DEIXAR BRINCAR!

 

   

                       


 VAMOS BRINCAR?

 

"Agora não porque tenho que fazer o jantar. Agora não porque tens aula de piano. Agora não porque tens de ir para a natação. Agora não porque tens explicação. Agora não porque me falta tempo. Brinca tu com os teus brinquedos. Tens tantos. Eu já aí vou........ " 

É verdade, o tempo passa a correr sem justificações, mas a "agenda" das crianças não tem de competir com a nossa. O tempo para brincar não se deve limitar ao tempo do recreio. Há tempo para além disso. Lá fora e dentro de casa. O ideal é haver tempo para tudo: para cumprir horários, tarefas e também… para brincar. 

Brincar é um direito, é uma necessidade da criança. É  urgente tempo para rebolar no chão, sentir a chuva na ponta da língua, dar uma cambalhota, fazer o pino, saltar poças de água, imaginar a forma das nuvens, trepar uma árvore, correr, jogar à boa, sentir a brisa do vento. E dentro de portas é importante que haja tempo para brincar ao faz de conta e jogar seja ao que for. Bastam quinze 15 minutos para tempo de qualidade com efeitos a longo prazo.

Brincar ajuda a crescer emocional e socialmente. Brincar ajuda a sonhar alto e a ultrapassar fronteiras com a imaginação.  Uma criança demasiadamente estimulada pode sentir dores de barriga, dores de cabeça, irritabilidade, desconcentração, ansiedade. Uma criança sem tempo para brincar costuma ser mais triste e menos curiosa. 

Segundo a psicóloga clínica Inês Afonso Marques (A Brincar Também se Educa, 2019)*, ao brincar a criança "aprende fazer escolhas; a usar a criatividade; a desenvolver a capacidade de raciocínio; a explorar o mundo e o espaço; a observar o eu e a sua relação com os outros e a descobrir um arco-íris de emoções".

"Bora" brincar!


Fonte: "A BRINCAR TAMBÉM SE EDUCA, Manuscrito, (2019), p.13-16, Inês Afonso Marques"



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