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SOU ASSIM E ASSADO, E ESTÁ TUDO BEM.

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Cada um é como é. E quando um bebé vem ao mundo também é como é.  Por vezes esquecemo-nos de que aquele ser pequenino já tem uma vontade própria de ser, e que com o tempo e as circunstâncias se vai adaptando à realidade que o envolve. Entre muitas coisas, tenta proteger-se, tenta agradar e fugir dos seus medos. Mas a essência está lá, à espera de saltar, de jogar às escondidas, fazer piruetas e malabarismos.  Educar é tão difícil. Transmitir valores, equilibrados com sensatez e consistência é essencial, mas quem não?  Não somos perfeitos, mas estamos sempre a tempo de compreender que a nossa liberdade acaba quando começa a de um novo ser.  Só temos que lhes abrir caminho e ampará-los o melhor que pudermos, para que saibam que em cada queda estamos lá, de mão estendida prontos para um abraço sentido e encorajador. Achamos que eles são nossos e que serão sempre nossos. Mas não são, tal como nós também não fomos de ninguém. Somos seres do mundo à espera de ganhar asas para voar. E que ess

QUE HAJA SEMPRE TEMPO PARA BRINCAR E DEIXAR BRINCAR!

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                               VAMOS BRINCAR?   "Agora não porque tenho que fazer o jantar. Agora não porque tens aula de piano. Agora não porque tens de ir para a natação. Agora não porque tens explicação. Agora não porque me falta tempo. Brinca tu com os teus brinquedos. Tens tantos. Eu já aí vou........ "  É verdade, o tempo passa a correr sem justificações, mas a "agenda" das crianças não tem de competir com a nossa. O tempo para brincar não se deve limitar ao tempo do recreio. Há tempo para além disso. Lá fora e dentro de casa. O ideal é haver tempo para tudo: para cumprir horários, tarefas e também… para brincar.  Brincar é um direito, é uma necessidade da criança. É  urgente tempo para rebolar no chão, sentir a chuva na ponta da língua, dar uma cambalhota, fazer o pino, saltar poças de água, imaginar a forma das nuvens, trepar uma árvore, correr, jogar à boa, sentir a brisa do vento. E dentro de portas é importante que haja tempo para brincar ao faz de conta

O mais Importante é o Amor.

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ACIMA DE NÓS ESTÁ O AMOR  Nenhum pai pode substituir uma mãe, nem nenhuma mãe pode substituir um pai. Por vezes há mães que também têm de fazer de pais, e pais que também têm de fazer de mães, mas mesmo assim continuam a ser mãe e pais e o papel de cada um é determinante e não deve ser subvalorizado .     Às vezes acontece, que pai e mãe ficam de costas voltadas. Pode ser uma questão de tempo, até tudo voltar ao devido lugar, outras vezes as coisas duram mais tempo do que se desejaria. Então o importante é por tudo numa balança, e se a balança estiver devidamente afinada e o resultado vai pender sempre para um lado: o das as crianças, até porque nós já somos adultos, e elas é que precisam de uma mãe e de um pai do seu lado. O mais importante são os seus sentimentos, a sua estabilidade. O mais importante é terem o amor dos pais, mesmo que eles já não estejam juntos. O mais importante é sentirem-se amadas, e que isso nunca vai mudar. Os problemas entre os pais são uma coisa, o amor pelos

Meu Pai. Meu Heroi.

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Hoje é dia do Pai, e como eu gostaria tanto de ter o meu aqui comigo. Para o abraçar e para o sentir. Embora esteja no meu coração, não o vejo, nem posso tocar-lhe e o toque é uma das maiores dádivas do amor. Ficam as nossas doces memórias que revejo como imagens nítidas que não se desgastaram com o tempo.  Recordo as inúmeras sessões de damas em que de vez em quando eu lá arrancava uma vitória, os jogos de palavras no final de jantar e os jogos de poker sem dinheiro à mistura, apenas por pura diversão. Recordo as tardes passadas a pescar caranguejos sentados num pardão à beira rio, a pesca do camarão com redes no meio de pequenas lagoas cercadas de rochedos, a apanha da ameijoa e das lapas coladas aos rochedos, que culminavam em tainadas pela noite dentro. Recordo os piqueniques em família no pinhal, animados com gargalhadas, corridas atrás de borboletas e com o cheiro de resina colada à ponta dos dedos. Recordo os longos dias passados à beira mar com lancheiras a transbordar de grose

BRINCAR PARA UM MUNDO MEHOR

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  Acredito piamente que brincar nos ajuda a crescer, a desenvolver aptidões sociais e nos transporta para sítios nunca antes imaginados, abrindo-nos toda uma panóplia de caminhos por explorar que nos levam  mais além.  Brincar ajuda-nos a chegar onde queremos sem perder o norte e a saber onde devemos atracar. Brincar ajuda-nos a olhar com olhos de ver por toda uma tripulação, a saber olhar por cada um dos viajantes e a descobrir inúmeros tesouros numa viagem repleta de aventuras inesperadas e divertidas.  Acredito que as crianças precisam muito de brincar, sozinhas, com outras crianças mas também com adultos, durante toda a vida. Estou convencida de que quando brincamos com os nossos filhos, chegamos mais perto deles, tocamos-lhes o coração e deixamos que nos toquem o nosso. Aprendemos a olhá-los com a individualidade que merecem, porque mais do que nossos filhos, são seres únicos e distintos com personalidade e vontade próprias, e é assim que devem ser vistos.  Não é o tempo de brinca

LESS IS MORE: Ontem, hoje e já agora amanhã!

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Vivemos numa altura onde a abundância invade as nossas vidas. É tempo de pensarmos no que interessa, no que traz significado e no que é mais do mesmo. E isto aplica-se a tudo, inclusive aos brinquedos.  Passamos de uma época em que os brinquedos de uma vida se contavam pelos dedos da mão, para outra em que nem os dedos dos pés chegam para os contar. São mais que muitos os brinquedos, espalhados por todo o lado. Para além do espaço físico, também ocupam espaço mental: as crianças acabam por não conseguir explorar devidamente um brinquedo na ânsia de passar para outro e assim sucessivamente. E depois ficamos espantados por as crianças não se conseguirem concentrar. Temos que lhes facilitar a vida. Afinal estamos a falar de crianças, com uma imaginação fora de série, que facilmente transformam pouco em muito. Histórias que surgem do nada com a maior das facilidades onde o protagonista pode ser um boneco de papel ou um tupperware.  Nos dias que correm, mais vale poucos e bons brinquedos. B

ÀS FAMÍLIAS PERFEITAS

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A todos nós, porque temos famílias perfeitas de tão imperfeitas que são. E é essa a sua beleza, pois são únicas, com rotinas e interações próprias, com carácter particular e inimitável, com momentos calmos, serenos e animados e outros tristes, aborrecidos e turbulentos onde passam ciclones e se dão tremores de terra.  Não somos perfeitos e ainda bem, porque há sempre algo para melhorar, ou não. E não faz mal ficar quase ou na mesma, quando o amor  não tem tamanho e é à prova de tudo e de mais alguma coisa, incluindo balelas e falsas promessas. Quando alguém pinta um cenário de família idílica e perfeita duvidem. Não há nada perfeito, e isso é regra, nem exceção é. Está tudo bem connosco, temos bons e maus momentos, temos as nossas falhas e qualidades, travamos as nossas lutas, umas vencemos outras ficam para trás, mas acima de tudo somos uns campeões no que toca a amor para dar. E ao final do dia e no começo do seguinte, é só isso que interessa. O Amor.